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Nashville: congressistas republicanos exigem que tiroteio seja investigado como ‘crime de ódio’

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Nashville: congressistas republicanos exigem que tiroteio seja investigado como ‘crime de ódio’ - História em Destaque

Um policial passa pela entrada da The Covenant School após um tiroteio em Nashville, Tennessee, na segunda-feira, 27 de março de 2023. (AP Photo/John Amis). Reprodução.


No dia 27 de março, a criminosa Audrey Hale, homem trans (nasceu uma mulher biológica) abriu fogo contra pessoas na The Covenant School, escola presbiteriana de Nashville. Hale tinha 28 anos e era ex-aluna da escola cristã particular de Nashville.


Dois congressistas do partido republicano exigem que o Departamento de Justiça dos EUA investigue este massacre como um crime de ódio contra cristãos.



Segundo informações do Departamento de Polícia de Nashville, Hale entrou na escola atirando através de uma porta de vidro por volta de 10h13 da manhã (horário local), armada com duas pistolas e um rifler.


Seis pessoas foram mortas por Hale durante o tiroteio, entre elas havia três crianças, todas com 9 anos: Evelyn Dieckhaus, Hallie Scruggs e William Kinney. Três funcionários da escola: a professora substituta Cynthia Peak, 61, a diretora Katherine Koonce, 60, e o zelador Mike Hill, 61.


Os investigadores encontraram textos e diagramas da The Covenant School feitos à mão, indicando que o ataque foi “calcular e planejado” por Hale.


Os membros da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Lance Gooden (Republicanos do Texas), e Andy Ogles (Republicanos do Tennessee), enviaram uma carta ao Procurador Geral Merrick Garland, exigindo que o Departamento de Justiça abra uma investigação de crime de ódio sobre o ataque na The Covenant School.



"Esta semana, a América assistiu enquanto um atirador com problemas mentais massacrou brutalmente crianças cristãs em Nashville, Tennessee. Esta assassina, identificada pela polícia como Audrey Hale, atirou e matou seis pessoas – três estudantes, Evelyn Dieckhaus, Hallie Scruggs e William Kinney, e três funcionários, Cynthia Peak, Katherine Koonce e Michael Hill - enquanto estudavam e trabalhavam na The Covenant School. Os relatórios da polícia confirmaram o que muitos americanos já suspeitavam. Este ataque foi direcionado aos cristãos americanos", escreveram os congressistas. A demora na abertura da investigação foi classificada por Gooden e Ogles como "terrível".


Em um trecho da carta, os congressistas chamam a atenção para o cumprimento das leis:


"A lei federal é clara, atos de violência contra indivíduos com base na afiliação religiosa são crimes de ódio". "O [atirador] era uma ex-aluna da The Covenant School e escolheu especificamente aterrorizar esta escola devido a sua fé cristã".

O desejo dos congressistas é de que a lei federal seja aplicada, e que se abra uma investigação de crime de ódio para enviar uma mensagem inequívoca à sociedade americana de que “a discriminação contra qualquer comunidade não é americana e não será tolerada”, acrescentaram.


Gooden afirma que o tiroteio cometido na The Covenant School deveria ser rotulado como "crime de ódio."


"O alvo direto de crianças cristãs em idade escolar deve ser rotulado pelo que é: um crime de ódio destinado a mutilar e massacrar os crentes em Cristo e esfriar a prática religiosa na América. Todo o peso do governo federal deve ser liberado e determinações feitas sobre como esse crime ocorreu e quem influenciou esse indivíduo transgênero perturbado a matar as crianças cristãs da América em suas mesas", disse Gooden.


"O atirador da The Covenant School em Nashville cometeu um crime de ódio hediondo que não deve ser tolerado. Ela mirou especificamente no local cristão de educação que frequentou e roubou a vida de seis pessoas inocentes", disse Ogles. "O procurador-geral Garland e o Departamento de Justiça precisam agir rapidamente para investigar esse massacre perturbador e sem sentido. Isso não foi um 'grito de ajuda', foi um ato alimentado pelo ódio", completou o congressista.

Na terça-feira, Garland em audiência no Senado, disse que é muito cedo para determinar um motivo.


"Até agora, o motivo não foi identificado, e o chefe de polícia disse em sua última coletiva de imprensa que eles ainda não têm... uma conclusão a respeito do motivo", disse Garland.

A The Covenant School declarou na terça-feira que sua "comunidade está com o coração partido".


"Estamos sofrendo uma perda tremenda e estamos em choque saindo do terror que destruiu nossa escola e igreja. Estamos focados em amar nossos alunos, nossas famílias, professores e funcionários e iniciar o processo de cura", completou a Escola.

Departamento de Polícia de Nashville confirmou que a denúncia do tiroteio foi recebida às 10h13. A rádio NPR informou que ao chegar na escola os policiais seguiram para o segundo andar onde a assassina estava atirando, e ao avistar Hale, dois policiais abriram fogo, matando-a.



Segundo o Senador Josh Hawley (Republicanos), "É comum chamar esses horrores de ‘violência sem sentido’, mas, propriamente falando, isso é falso." "A polícia relata que o ataque aqui foi direcionado contra os cristãos. Quase 15% dos crimes de ódio nos Estados Unidos estão ligados à religião, conforme os dados mais recentes do FBI", completa Hawley.


John Drake (chefe da polícia de Nashville) e os agentes que estão investigando o caso acreditam que o “ressentimento” de Hale por ter frequentado a The Covenant School pode ter motivado os assassinatos.


A The Covenant School

The Covenant School foi criada em 2001, como uma pasta da Covenant Presbyterian Church, que fica no mesmo endereço. A escola foi fundada principalmente para atendar a dificuldades dos pais da igreja em matricularem seus filhos em outras instituições de ensino particulares da região.



Antes do ocorrido, aconteceu uma reunião entre os alunos e a médica missionária, Dra. Britney Grayson, cirurgiã pediátrica do Quênia. Na ocasião as crianças cantaram o hino cristão "Amazing Grace."


A Dra. Grayson saiu da The Covenant School pouco antes do ataque. "Foi uma interação tão doce com aquelas crianças", disse Grayson. "Tudo estava normal no nosso dia. Correu exatamente como pensávamos – melhor do que o esperado", completa ela.


Os investigadores descobriram que Hale também planejava realizar ataques contra um shopping e contra seus pais que eram cristãos e discordavam de sua transição de gênero, ocorrido recentemente.


Fonte: Fox News


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