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O julgamento das bruxas de Salem

  • 1 de mar de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de nov de 2022

Hoje na História


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1° de março de 1692


Em 1° de março de 1692, Sarah Good, Tituba (uma escrava indígena) e Sarah Osborne, foram interrogadas pelas autoridades de Salem, Massachusetts, para determinar se elas praticaram feitiçaria. E assim teve início os infames julgamentos das Bruxas de Salem de 1692. Nos próximos meses, mais de 150 homens e mulheres em Salem e proximidades foram presos e acusados de exercer “artes proibidas” conhecidas como feitiçarias. Em Gallows Hill, 19 pessoas foram condenadas e enforcadas; um homem suspeito foi interrogado até a morte. Outros acabaram morrendo na prisão. Atualmente, esses julgamentos são vistos como um erro trágico.


Em janeiro de 1692, as primas Abigail Williams e Elizabeth Parris, de onze e nove anos, respectivamente, começaram a entrar num estado alterado de consciência e a sofrer de convulsões. No final de fevereiro, após várias orações, jejum e tratamento médico, os sintomas não passavam. As meninas foram pressionadas a explicar tal fato, e acabaram acusando as três mulheres mencionadas acima de afligi-las.

Os julgamentos de feitiçaria e a histeria em massa do povo de Salem podem ter sido desencadeados por uma recente epidemia de varíola, incertezas econômicas, crescente ameaça de ataques indígenas e rivalidades em pequenas cidades. É fato que o status social e o gênero não ofereciam proteção contra possíveis acusações, mas historiadores notam que as mulheres solteiras eram vulneráveis às acusações de bruxaria, enquanto as meninas pré-adolescentes eram igualmente mais vulneráveis ao tormento.


Seguindo o conselho do clero, foi criado um Tribunal especial de Oyer e Terminer para julgar as pessoas acusadas de bruxaria. À medida que o número de pessoas presas se aproximou de 150, a opinião pública mudou contra o processo. Pressionado, o governador de Massachusetts, William Phips, dissolveu o tribunal especial em 29 de outubro de 1692, libertando vários suspeitos e evitando novas prisões. Em 1693, quando o restante dos casos de feitiçaria foi ouvido, o Tribunal Superior não conseguiu condenar mais ninguém. Em 1711, foi aprovada a legislação que restaurou os direitos e a boa reputação dos acusados.

Fonte: History

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