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Ataque de drone mata vice-líder do grupo terrorista Hamas, Saleh al-Arouri

Notícia


Ataque de drone mata vice-líder do grupo terrorista Hamas, Saleh al-Arouri - História em Destaque

Em uma publicação na quarta-feira, a BBC relatou que Israel reafirmou que o assassinato do líder do Hamas em Beirute não foi um ataque ao Líbano. Na terça-feira, a mídia libanesa informou a morte do vice-líder do grupo terrorista Hamas, Saleh al-Arouri. As autoridades israelenses não confirmaram nem negaram que mataram Arouri, mas um porta-voz classificou o ataque como "cirúrgico contra a liderança do Hamas".


O grupo terrorista Hamas chamou o ataque de "ato terrorista", enquanto seu aliado no Líbano – outro grupo terrorista –, o Hezbollah, disse que foi um ataque a soberania libanesa. Segundo a BBC, o primeiro-ministro do Líbano acusou Israel de tentar "arrastá-lo" para uma guerra regional.


Arouri foi morto em um ataque de drone no sul de Beirute junto com outros seis terroristas. Ele era a figura-chave nas Brigadas Izzedine al-Qassam, e um aliado de confiança de Ismail Haniyeh, o líder do grupo terrorista Hamas. Arouri atuava no Líbano fazendo a ligação entre os grupos terroristas, Hamas e Hezbollah.


De acordo com a publicação da BBC, tem ocorrido trocas de tiros diariamente entre as tropas israelenses e o Hezbollah desde o início do conflito entre Israel e o Hamas em Gaza. O grupo terrorista Hezbollah é a maior força política e militar no Líbano e tem ministros no governo do país.


As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que suas tropas estavam "altamente preparadas para qualquer cenário", mas se recusaram a comentar o assassinato de Arouri.


"A coisa mais importante a dizer esta noite é que estamos focados e continuamos focados na luta contra o Hamas", acrescentou as IDF.

 

"Não foi um ataque nem mesmo ao Hezbollah, a organização terrorista."

 

"Quem fez isso realizou um ataque cirúrgico contra a liderança do Hamas. Quem fez isso tem queixas contra o Hamas. Isso é muito claro", diz a publicação da BBC.


Arouri é a figura mais importante do Hamas a ser morta desde que Israel foi atacado covardemente por esse mesmo grupo em 7 de outubro. Nesse dia fatídico, terroristas do Hamas invadiram Israel e atacaram brutalmente comunidades ao redor da fronteira, matando cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e levando para Gaza mais de 240 reféns, além dos estupros cometidos pelos membros do grupo.

 

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva militar com o objetivo declarado de eliminar o Hamas.


Segundo a agência de notícias estatal do Líbano, Arouri foi morto por um ataque de drone israelense que atingiu um escritório do grupo terrorista no subúrbio de Dahiyeh, no sul de Beirute.


A região de Dahiyeh é conhecida como um reduto do Hezbollah. O chefe de gabinete político com Hamas, Haniyeh, classificou o ataque como “um ato terrorista covarde, uma violação da soberania do Líbano e uma expansão do seu círculo de agressão”.


Segundo a BBC, o "Hezbollah disse que considerava a morte de Arouri ‘um sério ataque ao Líbano, ao seu povo, à sua segurança, soberania e resistência".


O grupo terrorista prometeu responder ao ataque que matou Arouri, "nós, do Hezbollah, afirmamos que este crime nunca passará sem resposta e punição".

 

"Nossa mão está no gatilho e nossos resistores estão nos mais altos níveis de prontidão e preparação", acrescentou.


O regime ditatorial do Irã, um grande parceiro de ambos os grupos terroristas, disse que a morte de Arouri acenderá "outra onda nas veias da ‘resistência'".


O Ministro dos Negócios Estrangeiros libanês, Abdallah Bou Habib, disse à BBC que nas próximas 24 horas ficará claro se o Hezbollah responderá ou não ao ataque israelense no Líbano.

 

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, prometeu eliminar os líderes do Hamas onde quer que estivessem.

 

Conforme as agências israelenses, Arouri era o braço militar do Hamas, atuando na Cisjordânia, supervisionando os ataques por ali.


Arouri esteve envolvido no sequestro e assassinato de três adolescentes israelenses na Cisjordânia ocupada em 2014. Ele também já cumpriu pena em prisões israelenses por outros ataques.

 

O Times of Israel afirmou que ele era um dos membros do Hamas mais ligado ao Irã e ao Hezbollah.

 


Fonte: BBC

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