Parte do afresco da Casa do Centenário, século II a.C., em Pompeia. (Domínio Público).
Na Roma antiga o amor e o sexo eram definidos, principalmente pelo chefe da família que era o pai (pater famílias). Ele detinha o controle sobre a vida de sua esposa, filhos e escravos. De acordo com estudiosos modernos, esse modelo baseou-se em parte no mito da fundação de Roma em 753 a.C. A história conta que pouco depois da fundação, os romanos – que viviam em conflito com as tribos vizinhas – atacaram seus inimigos e capturaram suas mulheres (conhecido como o Rapto das Sabinas) que teria garantido a reprodução da população. No entanto, as tribos contra-atacaram tentando reconquistar suas mulheres, mas Hersila – uma das capturadas que Rômulo tomou como esposa – ficou do lado dos romanos para evitar que ocorressem mais mortes, e as outras mulheres a seguiu.