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Os Sea Dogs: corsários da Rainha Elizabeth I

Atualizado: 28 de nov. de 2023

Artigo


Os Sea Dogs: corsários da Rainha Elizabeth - História em Destaque

Gravura de Friedrich van Hulsen, de 1626. (Domínio Público).


Os Sea Dogs (Cães do Mar em português) eram corsários ingleses assim chamados pelas autoridades espanholas de forma depreciativa. Muitos dos Sea Dogs agiam com o consentimento, e às vezes financiados pela rainha Elizabeth I da Inglaterra (r. 1558 – 1603 d.C.), atacando e saqueando colônias espanholas e navios de tesouro na segunda metade do século XVI d.C. Marinheiros como Sir Francis Drake (c. 1540 – 1596 d.C.) e Sir Walter Raleigh (c. 1552 – 1618 d.C.), com apenas uma licença de sua rainha para diferenciá-los dos piratas, tornaram a si e seus investidores imensamente ricos. A rainha Elizabeth I, incapaz de negociar legitimamente com as colônias espanholas do Novo Mundo e com Filipe II da Espanha (r. 1556 – 1598 d.C.) sustentou sua posse através do roubo como meio de persuadir a coroa espanhola a mudar sua política. Enquanto as relações anglo-espanholas se deterioravam, os corsários conseguiam reduzir as riquezas da Espanha e atrapalhar os planos do rei Filipe de construir sua Armada para invadir a Inglaterra. Mesmo com o sucesso dos Sea Dogs, especialmente na captura do grande navio do tesouro Madre de Deus, os corsários não agiam de forma conjunta o suficiente para representar uma ameaça séria à navegação espanhola, que passou a usar comboios armados com grande eficiência. No entanto, por algumas décadas, os velozes navios ingleses capitaneados por aventureiros corajosos e armados com canhões causaram estragos aos espanhóis em alto mar.

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