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Rochas na beira do pedral. Imagem Valter Calheiros. Divulgação.
A atual seca no Amazonas já é a maior em 100 anos. Consequentemente, a seca causou a baixa dos rios em Manaus, fazendo com que gravuras rupestres milenares aparecesse novamente.
Na última semana, as gravuras em forma de rostos humanos começaram a aparecer no sítio arqueológico e geológico das Lajes na região do Encontro das Águas de dois rios (Rio Negro e Rio Solimões).
Os petróglifos apareceram pela primeira vez durante a seca na Amazônia em 2010. Desde então, elas permaneceram submersas nas águas do Rio Negro.
Segundo especialistas, esses petróglifos no Rio Negro não foi estudado a fundo, mas há estudos sobre gravuras semelhantes em Caretas, no rio Urubu. Por isso, os pesquisadores acreditam que os rostos gravados nas rochas tenham entre mil e dois mil anos.
Os pesquisadores afirmam que não é possível dizer se as gravuras foram feitas em outras épocas de seca ou se o Rio Negro tinha um nível mais baixo.
Além dos petróglifos, a região possui fragmentos cerâmicos e urnas funerárias. Ne entanto, por estarem em paredes submersas no rio, as gravuras se tornam difíceis de serem estudadas.
O sítio arqueológico das Lajes foi o primeiro entre os vários sítios em Manaus a ser registrado no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA). O cadastro é do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Fonte: Uol